top of page

Exposição virtual ‘Negras Cabeças’ enaltece os penteados africanos

  • MA Cult
  • 10 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2021

Em formato gamificado, a mostra é uma imersão na cultura de oito etnias presentes na África.


ree

Crédito: Reprodução/ Catálogo da exposição Negras Cabeças. Na cultura Suri, a beleza é reflexo da autoconfiança, assim são usados como adorno placas labiais, escarificação, pintura facial e flores


A exposição virtual “Negras Cabeças” apresenta oito pinturas da artista visual illi (Íldima Lima), em formato de game interativo. A mostra nasce com o propósito de estabelecer uma conexão visual-ancestral entre as mulheres negras e fica disponível para acesso até 30 de dezembro.


A artista explora referências e registros históricos de mulheres das etnias Betsimisaraka, Mangbetu, Suri, Mursi, Mwila, Mbalantu, Fulani e Himba, que utilizavam penteados e adornos de cabeça como artifícios de linguagem para expressar aspectos pertinentes à sua cultura.

“Negras Cabeças” se utiliza da mecânica de jogos digitais para criar um elo entre o contemporâneo e o ancestral. Desta forma, o visitante tem autonomia para explorar cada um dos três mundos criados por illi.


Assim, é possível entrar em um ambiente imersivo, já que cada obra apresentada está contida em um cenário que reproduz o bioma onde aquela etnia vive ou viveu. A ideia é que o público crie uma conexão com a realidade espacial de cada grupo étnico.

ree

Crédito: Reprodução/ Catálogo da exposição Negras CabeçasAs mulheres Fulani enfeitavam os cabelos trançados com miçangas, búzios e moedas de prata e âmbar


No site estão informações sobre as tradições dos grupos étnicos africanos selecionados pela artista – incluindo curiosidades a respeito dos padrões de beleza de cada sociedade. Além de um breve resumo sobre cada etnia, há fotografias de mulheres dos oito grupos apresentados.


A artista illi desenvolve um projeto de pesquisa plástica voltado à representação de mulheres negras nas artes, com ênfase na apropriação, deslocamento e ressignificação de seus corpos.


Enquanto muitas sociedades ficam presas aos padrões de beleza europeus, é importante conhecer, respeitar e preservar os costumes milenares de povos africanos, indígenas e asiáticos, já que o mundo é plural e diverso. Não deixe de acessar a mostra “Negras Cabeças” para expandir seus horizontes.


Kommentare


bottom of page