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Instinto selvagem e simplicidade em Cristina Canale

  • MA Cult
  • 27 de nov. de 2023
  • 1 min de leitura

Cristina Canale representa famílias, a alegria de viver das férias, do descanso, do direito ao lazer.

Por Revista Amarello


Detalhe da obra Mãe e filha (2017). Foto: Uwe Walther


Suas padronagens remetem a nomes fundamentais da dimensão decorativista de nosso modernismo, como Athos Bulcão e Paulo Werneck. A vitalidade de Canale e seu imaginário sempre esteve impregnada do instinto selvagem e da simplicidade alegre do sintetismo de Gauguin, dos Nabis, dos fauvistas como Matisse, Derain, Dufy e do Braque tardio.


Selecionamos as cenas de família – que nos lembram a atmosfera burguesa de outra pintora, Mary Cassat, não tanto pela maneira da pincelada, mas pela natureza das cenas representadas, pelo imaginário hedonista mas solitário e cheio de vazios coloridos. Nunca há multidões nas imagens de Cassat e Canale; sempre famílias a brincar em sua intimidade, quase que uma pequena matilha de feras inocentes num paraíso perdido. Somos os animais de Deus. Assim o pobre Franz Marc nos pintou.


Detalhe da obra Família em férias (2007). Foto: Uwe Walther


Crianças flutuam em meio a formas abstratas e, por vezes, se confundem com estas. Parecem almejar voltar a um estado de barro antes do pecado original, antes de serem animadas por Deus, antes de ganharem forma figurativa, quando eram caos e abstração.


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